quarta-feira, 6 de março de 2013

Comissão de entidades está em Porto Velho e exige o cancelamento do julgamento arbitrário dos operários grevistas de Jirau


Uma comissão de entidades sindicais e de defesa dos direitos do povo está em Porto Velho – RO, para acompanhar a audiência do processo dos trabalhadores grevistas de Jirau que ocorre na manhã de hoje, 27 de fevereiro.
Fazem parte dessa comissão a Liga Operária; a Rede de Movimentos e Entidades contra a Violência do RJ; o Grupo Tortura Nunca Mais do RJ; o Centro Internacional de Direito e Justiça que faz as representações da América Latina junto à Comissão de Justiça da OEA; o Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos – Cebraspo; o Sindicato dos Trabalhadores da Construção de Belo Horizonte e Região – Marreta; o Instituto Helena Greco de Direitos Humanos, a Federação Nacional dos Trabalhadores na Empresa de Correios e Telégrafos; o Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de MG; a Federação dos Trabalhadores da Construção de MG; a Comissão de Direitos Humanos da OAB de Porto Velho; a Comissão de Justiça e Paz de Porto Velho; e o Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal de Rondônia.
A comissão tem realizado o trabalho de solidariedade aos trabalhadores e denunciado a criminalização da luta dos operários contra as péssimas condições de trabalho e por melhores salários. As entidades têm realizado uma série de reuniões, participado de programas de rádio e debates com a finalidade de esclarecer a grave situação enfrentada pelos operários nas obras do PAC, não só em Jirau como em outras regiões do país. Nos últimos meses, trabalhadores foram presos e processados por participarem em greves por direitos essenciais como melhores condições de trabalho e salários nas Usinas Hidrelétricas de Belo Monte – PA, Colíder – MT e Ferreira Gomes – AP.
Há uma série de atividades programadas com o objetivo de denunciar o julgamento arbitrário dos operários de Jirau e exigir o seu cancelamento bem como o fim do processo contra esses trabalhadores.
As entidades também estão em contato direto com a Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados em Brasília e com a CPI do Tráfico de pessoas.
A Associação Brasileira de Advogados do Povo fará a defesa dos operários e conta com o apoio do Núcleo de Práticas Jurídicas da Universidade Federal de Rondônia, do escritório Nilo Batista Associados do Rio de Janeiro e da Comissão de Justiça e Paz.

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